quarta-feira, 5 de agosto de 2009






Paciência- Lenine



Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
A vida não pára!...
A vida é tão rara!...







Psicologia do Trânsito



A psicologia do trânsito estuda os processos psicológicos, psicossociais e psicofísicos relacionados aos problemas de trânsito, elaborando e aplicando técnicas psicológicas, como exames psicotécnicos, para a determinação de aptidões motoras, físicas, sensoriais e outros métodos de verificação, para possibilitar a habilitação de candidatos à carteira de motorista e colaborar na elaboração e implantação de sistema de sinalização, prevenção de acidentes e educação de trânsito. É importante ressaltar que, a Psicologia do trânsito é um ramo da psicologia experimental que investiga, analisa e estuda os comportamentos humanos de deslocamentos individual ou coletivo (motorizados ou não) em função de um conjunto de normas, regras, leis ou convenções que visam assegurar a segurança e a integridade daqueles que se locomovem tanto em ambiente natural quanto construído. Para alcançar os seus objetivos a Psicologia do Trânsito entende que o trânsito é composto pela interação entre três grandes subsistemas: o homem, a via e o veículo e que uma locomoção segura e organizada envolve três elementos principais: engenharia, educação e policiamento/legislação.Mas aponta que o homem, com seus múltiplos fatores sensoriais, motivacionais, emocionais e de personalidade, é o maior responsável pelas diferentes causas dos acidentes de trânsito.A maioria dos acidentes de trânsito estão relacionados com as falhas humanas, com os atos inseguros dos motoristas e com as condições de insegurança do ambiente ( condição dos veículos, via, trânsito).
Os acidentes de trânsito,através da falhas humanas, podem ser reduzidos e evitados com:

1.Treinamento e educação;
2.Ajustamento pessoal (equilíbrio emocional, uma atenção acentuada e postura do condutor);
3.Supervisão e disciplina para pôr em prática a direção defensiva;
4.Uso de equipamentos de segurança e proteção.

Os acidentes de trânsitos por atos inseguros do motorista, está relacionado com a atitude do condutor que contraria as normas de segurança ou o bom senso ( ex: dirigir em alta velocidade, fazendo rachas, avançar sinal vermelho, conservar automatismos incorretos, imprudências, etc)
Já os acidentes de trânsitos por condições inseguras, não se referem às condições físicas ou ações do condutor, mas sim as condições perigosas do ambiente, que podem causar um acidente como: chuvas, neblina, pista escorregadia, lombadas, buracos na pista, sinalização precária, etc.
FATORES HUMANOS QUE INFLUEM NA OCORRÊNCIA DE ACIDENTES:
Quando falamos em fatores humanos devemos pensar em traços de personalidade, condições físicas e psíquicas, influências internas e externas, doenças crônicas ou passageiras e refletirmos sobre os danos causados pelo “stress”, tão comum em nossos dias e sobre o qual, muito de nós tão pouco sabe.Precisamos analisar os comportamentos inadequados que certos motoristas apresentam e procurarmos entender as causas, os porquês e ajudá-los na mudança desses comportamentos. Para um melhor entendimento, citarei alguns tipos de motoristas que encontramos em nosso dia a dia.

MOTORISTA DEPRESSIVO:Apresenta alto grau de desmotivação, não possuindo muitas vezes, interesse pela própria vida. Nos momentos de crises, poderá provocar sérios acidentes.
MOTORISTA INTROVERTIDO:Quieto, pensativo, mergulhado em seus pensamentos e problemas. Apresenta alto grau de dispersão, distrai-se com facilidade, comete falhas e é também causador de acidentes.
MOTORISTA AGRESSIVO:Normalmente usa o veículo como válvula de escape, onde descarrega sua raiva. Comete imprudências, descontrola-se com facilidade e sempre se envolve em acidentes de grandes proporções com vítimas fatais às vezes.
MOTORISTA INSEGURO:Está sempre em dúvida, conhece pouco o seu veículo, não tem certeza de estar no caminho certo, é lento, atrapalha o trânsito e muitas vezes é causador de congestionamento.
MOTORISTA SUGESTIONÁVEL:É influenciado, aceita sugestões e desafios. Geralmente dirige sobre a influência de seus passageiros ou de outros motoristas.
MOTORISTA NEGATIVISTA:Mal humorado, pessimista e sempre tomado pelo desânimo. Não é cooperador e não tem interesse em dirigir de forma correta.
MOTORISTA DISTRAÍDO:Não se concentra. Ouve música em tom bem alto e tamborila no volante. Sua desatenção no volante, pode causar acidentes de grandes proporções.
MOTORISTA INQUIETO:Está sempre buscando algo, dirigindo abre as portas luvas, procura algo nos bolsos, olha para trás, etc. Está sempre insatisfeito e ansioso. Sua dispersão poderá levá-lo a falhas geradoras de acidentes.
Portanto, a psicologia do trânsito oferece subsídios para garantir a todo ser humano condições de maior segurança no trânsito, diminuindo os riscos de acidentes e as ameaças de perder a vida.

terça-feira, 4 de agosto de 2009




Psicologia da Saúde e Hospitalar


Psicologia da Saúde e Psicologia Hospitalar são dois campos distintos, mas bastante entrelaçados. Enquanto a Psicologia da Saúde busca uma visão mais macro da Saúde (com questões relacionadas a saúde pública, epidemiologia e política), a Psicologia Hospitalar enfatiza a atuação do psicólogo dentro do Hospital.



Psicologia Organizacional

O psicólogo organizacional esta preocupado em estudar e atuar como facilitador das relações entre pessoas e organizações, contribuindo para o desenvolvimento de ambas. Para tanto, intervém nos processos de trabalho, na cultura organizacional, nos intercambios comunicativos e muitos outros elementos da realidade institucional.



Psicologia Social


Estuda a influência e os processos cognitivos gerados pela interação social, ou seja, das conseqüências psicológicas e sociais advindas do ser humano viver em sociedade. Sobre determinado ponto de vista, poderíamos considerar toda Psicologia como sendo Psicologia Social, afinal todos somos humanos que vivem em sociedade. Mas a Psicologia Social guarda especificidades que a asseguram como campo autônomo da Psicologia, a saber, a ênfase na investigação da reciprocidade individuo x sociedade.




Psicologia Escolar




Basicamente o Psicólogo Escolar age como um facilitador do processo ensino-aprendizagem, atuando junto a direção e coordenação da escola, professores, funcionários, estudantes e pais. Apesar de muitos ainda confudirem, a Psicologia Escolar não é Psicologia Clínica ou Psicopedagogia dentro da Escola. A atuação do Psicólogo escolar é mais macro, e visa trabalhar a instituição como um todo, sempre dentro de uma perpectiva crítica.



Psicologia clínica


A Psicologia Clínica estuda maneiras de lidar com os problemas humanos. Entenda-se por “problemas humanos” aqueles originados do individuo enquanto um ser social – seus métodos podem incentivar o aparecimento ou aperfeiçoamento das capacidades de relacionamento e ajustamento intra e interpessoal, de aprendizagem e leitura do mundo e da realidade das pessoas. A Psicologia Clinica também é adequada ao tratamento de problemas mais complicados como as psicopatologias e os psicossomáticos (que são doenças/sintomas orgânicos com causas psicológicas).

segunda-feira, 3 de agosto de 2009




Psicologia do Esporte



A Psicologia do Esporte estuda os fatores emocionais (ansiedade, concentração, motivação e desenvolvimento interpessoal) que afetam a performance dos atletas e os efeitos do esporte para o bem-estar psicológico dos indivíduos. Nesse tipo de trabalho o psicólogo trabalha muito com todos os outros envolvidos na qualidade de rendimento que o atleta possa oferecer, é altamente multidisciplinar envolvendo médicos, fisioterapeutas, técnicos, pesquisadores. Claro que a priori o objetivo é fazer com que o atleta de a melhor resposta possível no campo, piscina ou quadra. Seu corpo e mente em equilíbrio trabalhando em comunhão para alta performance. Portanto, um atleta completo não é só um homem em seu perfeito estado físico, como ser humano ele é um conjunto de corpo e mente. Por essas e por outras, o atleta vive na fronteira do desequilíbrio emocional. O trabalho do psicólogo é fazer com que o atleta busque o equilíbrio, tanto físico quanto mental. Os resultados são muitos, como aumento da concentração durante jogos, diminuição do estresse, automatização de cuidados básicos, velocidade de raciocínio para melhores respostas durante o jogo, entre outras.Por fim, a psicologia do esporte é uma área da psicologia que visa promover a saúde, a comunicação, as relações interpessoais, a liderança e a melhora do desempenho esportivo.



domingo, 2 de agosto de 2009



Alzheimer

Alzheimer é o nome de um médico alemão, Alois Alzheimer (1864-1915), que em 1906, ao fazer uma autópsia, descobriu no cérebro do morto, lesões que ninguém nunca tinha visto antes. Tratava-se de um problema de dentro dos neurônios (as células cerebrais), os quais apareciam atrofiados em vários lugares do cérebro, e cheios de placas estranhas e fibras retorcidas, enroscadas umas nas outras. Desde então, esse tipo de degeneração nos neurônios ficou conhecido como Placas Senis, característica fundamental da Doença de Alzheimer. A Doença de Alzheimer é uma doença do cérebro que afeta inicialmente a memória, o raciocínio e a comunicação das pessoas. Esta doença é a causa mais comum de demência, um termo geral para prejuízo progressivo da função mental. A demência era, antigamente, conhecida como "senilidade" e considerada um sinal normal e inexorável do envelhecimento. Hoje sabemos que Alzheimer e outras formas de demência não fazem parte de um envelhecimento normal (senescência). O paciente com Doença de Alzheimer confunde facilmente a realidade e, para ele, não é claro a diferença entre o presente do passado, assim como não é claro a diferença entre esse ou aquele filho ou parente. Essa alteração da consciência é que chamamos de alteração cognitiva.A confusão que ele faz entre as pessoas da família pode ser muito frustrante, acostumados que estamos a sermos bem identificados por todos. Cada situação merece ser tratada diferentemente. Devemos decidir se o assunto em questão é importante, se é importante que o paciente saiba realmente quem é essa pessoa ou não. Às vezes podemos deixar as coisas como estão, outras vezes devemos lembrar a identidade da pessoa confundida.De vez em quando a personalidade do paciente com Doença de Alzheimer sofre mudanças.
As mudanças mais comuns são a depressão, a regressão, apatia, irritabilidade, desconfiança e impaciência. Também podem ocorrer alucinações (ver coisas que não existem) e ilusões (crenças irracionais), mais freqüentemente no início da noite e outros sintomas.

Tricotilomania
(Transtornos dos Hábitos e Impulsos)

Transtorno caracterizado por uma perda visível dos cabelos, causada por uma impossibilidade repetida de resistir ao impulso de se arrancar os cabelos. O arrancamento dos cabelos é precedido em geral de uma sensação crescente de tensão (sensação de alívio ou de gratificação). Portanto, não poderá ser feito este diagnóstico quando o sujeito apresenta uma infecção inflamatória pré-existente do couro cabeludo, ou quando ele prática o arrancamento dos cabelos em resposta a delírios ou a alucinações.

quarta-feira, 29 de julho de 2009



Dificuldades de Aprendizagem


"Dificuldade de aprendizagem específica significa uma perturbação em um ou mais processos psicológicos básicos envolvidos na compreensão ou utilização da linguagem falada ou escrita, que pode manifestar-se por uma aptidão imperfeita de escutar, pensar, ler, escrever, soletrar ou fazer cálculos matemáticos. O termo inclui condições como deficiências perceptivas, lesão cerebral, disfunção cerebral mínima, dislexia e afasia de desenvolvimento. O termo não engloba as crianças que têm problemas de aprendizagem resultantes principalmente de deficiência visual, auditiva ou motora, de deficiência mental, de perturbação emocional ou de desvantagens ambientais, culturais ou econômicas" (Federal Register, 1977).Existem ainda outras classificações, por exemplo, quanto a origem das Dificuldades da Aprendizagem. Alguns autores dividem as Dificuldades da Aprendizagem em Primárias e Secundárias, de acordo com sua origem. As Dificuldades da Aprendizagem consideradas Primárias, seriam aquelas cuja causa não pode ainda ser atribuída à elementos psico-neurológicos bem estabelecidos ou esclarecidos. Esses casos englobam, principalmente, as chamadas disfunções cerebrais e, dentro das dessas disfunções, teríamos os Transtorno da Leitura, Transtorno da Matemática e Transtorno da Expressão Escrita, bem como os transtornos da linguagem falada, os quais englobam o Transtorno da Linguagem Expressiva e o Transtorno Misto da Linguagem Receptivo-Expressiva. As Dificuldades da Aprendizagem consideradas secundárias seriam aquelas conseqüentes à alterações biológicas específicas e bem estabelecidas e alterações comportamentais e emocionais bem esclarecidas. Em relação às alterações biológicas (neurológicas) teríamos as Lesões Cerebrais, Paralisia Cerebral, Epilepsia e Deficiência Mental. Envolvem também os sistemas sensoriais, através da deficiência auditiva, hipoacusia, deficiência visual e ambliopia. Teríamos ainda, dentro das causas biológicas, as situações de Dificuldades da Aprendizagem conseqüentes a outros problemas perceptivos que afetam a discriminação, síntese, memória e relação espacial e visualização.


Deficiência Mental

A Deficiência Mental se caracteriza assim, por um funcionamento global inferior à media, junto com limitações associadas em duas ou mais das seguintes habilidades adaptativas: comunicação, cuidado pessoal, habilidades sociais, utilização da comunidade, saúde e segurança, habilidades escolares, administração do ócio e trabalho. Para o diagnóstico é imprescindível que a Deficiência Mental se manifeste antes dos 18 anos. As áreas de necessidades dos deficientes devem ser determinadas através de avaliações neurológicas, psiquiátricas, sociais e clínicas e nunca numa única abordagem de diagnóstico.Por outro lado, a classificação da OMS - CID.10 (Organização Mundial da Saúde) é baseada ainda no critério quantitativo. Por essa classificação a gravidade da deficiência seria:Profundo: São pessoas com uma incapacidade total de autonomia. Os que têm um coeficiente intelectual inferior a 10, inclusive aquelas que vivem num nível vegetativo. Agudo Grave:Fundamentalmente necessitam que se trabalhe para instaurar alguns hábitos de autonomia, já que há probabilidade de adquiri-los. Sua capacidade de comunicação é muito primária. Podem aprender de uma forma linear, são crianças que necessitam revisões constantes. Moderado: O máximo que podem alcançar é o ponto de assumir um nível pré-operativo. São pessoas que podem ser capazes de adquirir hábitos de autonomia e, inclusive, podem realizar certas atitudes bem elaboradas. Quando adultos podem freqüentar lugares ocupacionais, mesmo que sempre estejam necessitando de supervisão.Leve: São casos perfeitamente educáveis. Podem chegar a realizar tarefas mais complexas com supervisão. São os casos mais favoráveis.

terça-feira, 28 de julho de 2009



Transtornos Alimentares

Os Transtornos Alimentares são definidos como desvios do comportamento alimentar que podem levar ao emagrecimento extremo ou à obesidade, entre outros problemas físicos e incapacidades. Os principais tipos de Transtornos Alimentares são a Anorexia Nervosa e a Bulimia Nervosa. Essas duas patologias são intimamente relacionadas por apresentarem alguns sintomas em comum: uma idéia prevalente envolvendo a preocupação excessiva com o peso, uma representação alterada da forma corporal e um medo patológico de engordar. Em ambos os quadros os pacientes estabelecem um julgamento de si mesmos indevidamente baseado na forma física, a qual freqüentemente percebem de forma distorcida.

domingo, 26 de julho de 2009



Psicologia Forense ou Jurídica


A Psicologia Forense ou Jurídica constitui uma interface entre duas disciplinas “Psicologia e Direito”.A Psicologia Forense aplica métodos, instrumentos e teorias da psicologia nas áreas do direito que lhe cabem, nas esferas penais e legislativas em consonância com as normas jurídicas.Através de normas e leis são regulados os direitos e obrigações do cidadão como forma de controlar métodos de conduta desviantes.Na aplicação de normas punitivas devem ser avaliadas as consequencias a nível civil e criminal do sujeito do delito, assim como devem ser considerados os fatores motivacionais, cognitivos e capacidades do julgado.A partir de uma perspectiva psicológica importante, é possível considerar as situações e circunstâncias que envolvem o ato delituoso, bem como apurar as capacidades de imputablidade e inimputabilidade do acusado.Na avaliação de uma violação, é necessário ter em conta ainda a personalidade do transgressor.Geralmente,na Psicologia Juridica o objeto de estudo é o comportamento humano, agregando fatores sociais e o espírito jurídico aos fatores psicológicos.



Estresse
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O estresse, seja ele de natureza física, psicológica ou social, é composto de um conjunto de reações fisiológicas que se exageradas em intensidade ou duração podem levar a um desequilíbrio no organismo. A reação ao estresse é uma atitude biológica necessária para a adaptação à situações novas. O estresse pode ser dividido em dois tipos básicos: o estresse crônico e o agudo. O estresse crônico é aquele que afeta a maioria das pessoas, sendo constante no dia a dia, mas de uma forma mais suave. O estresse agudo é mais intenso e curto, sendo causado normalmente por situações traumáticas. Conseqüências no Organismo: O estresse pode afetar o organismo de diversas formas e seus sintomas podem variar de pessoa para pessoa. Existe uma sensibilidade pessoal que reage quando enfrentamos um problema, e essa particularidade explica como lidamos com situações desafiadoras, decidindo enfrentá-las ou não.Não são só situações ruins que nos deixam estressados. Todas as grandes mudanças que passamos na vida são situações estressantes, mesmo se elas forem boas e que esteja nos fazendo felizes.A necessidade de ajuste deixa o organismo preparado para "lutar ou fugir", aumentando a pressão arterial e frequência cardíaca, queda de cabelo,contraindo músculos e vasos sanguíneos. O fato de um evento emocional como o estresse afetar o organismo se deve ao íntimo relacionamento entre o sistema imunológico (defesa), sistema nervoso (controle) e sistema endócrino (hormonal). Por isso, um estresse intenso pode afetar qualquer um desses sistemas levando à diversidade dos sintomas.

sexta-feira, 24 de julho de 2009



Esquizofrenia


Os transtornos esquizofrênicos se caracterizam em geral por distorções fundamentais e características do pensamento e da percepção, e por afetos inapropriados ou embotados. Usualmente mantém-se clara a consciência e a capacidade intelectual, embora certos déficits cognitivos possam evoluir no curso do tempo. Os fenômenos psicopatológicos mais importantes incluem o eco do pensamento, a imposição ou o roubo do pensamento, a divulgação do pensamento, a percepção delirante, idéias delirantes de controle, de influência ou de passividade, vozes alucinatórias que comentam ou discutem com o paciente na terceira pessoa, transtornos do pensamento e sintomas negativos.



Transtorno Afetivo Bipolar



O Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) é também conhecido como Transtorno Bipolar do Humor (TBH) ou, antigamente, como Psicose Maníaco Depressiva (PMD). Trata-se de uma doença relacionada ao humor ou afeto e classificada no mesmo capítulo da Depressão e da Distimia. O TAB se caracteriza por alterações do humor, com episódios depressivos e maníacos ao longo da vida. O Transtorno Afetivo Bipolar é considerado uma doença psiquiátrica muito bem definida e, embora tenha um quadro clínico variado é um dos transtornos com sintomatologia mais consistente da psiquiatria. Sua forma típica (euforia-depressão) é bem caracterizada e reconhecível, permitindo o diagnóstico precoce e confiável. Normalmente sentimos uma grande variedade de sentimentos com maior ou menor intensidade, tais como alegria, tristeza, medo, ousadia, energia, desânimo, eloqüência, apatia, desinteresse em diversos momentos de nossa vida. Essas respostas emocionais podem ser adequadas, inadequadas, proporcionais ou desproporcionais aos estímulos externos, que são nossas vivências. Mas os episódios agudos de oscilação afetiva do Transtorno Afetivo Bipolar nem sempre necessitam de vivências para se manifestarem.




Fobia Social

A fobia social é a intensa ansiedade gerada quando o paciente é submetido à avaliação de outras pessoas. Essa ansiedade ainda que generalizada não se estenda a todas as funções que uma pessoa possa desempenhar. Na maioria das vezes concentra-se sob tarefas ou circunstâncias bem definidas. É natural sentir-se acanhado quando se é observado: esse desconforto até certo ponto é normal e aceitável, muitas vezes vantajoso. Passamos a considerar esta vergonha ou timidez como patológicas a partir do momento em que a pessoa sofre algum prejuízo pessoal por causa dela, como deixar de concluir um curso ou uma faculdade por causa de um exame final que exige uma apresentação pública ou diante de um avaliador(es).O fóbico social sente-se muito incomodado todas as vezes que alguém o observa escrevendo. A intensidade desta reação de ansiedade é desproporcional ao nervosismo que esta situação exigiria das pessoas em geral, e isso é reconhecido pelo paciente. No momento em que a pessoa é exposta a situação fóbica, a crise de ansiedade é de tal forma intensa que parece uma crise do pânico.
Psico-Oncologia Infantil – Psicologia Hospitalar


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Psico-oncologia é o nome da área de interface entre a Oncologia (a parte da Medicina que estuda o câncer) e a Psicologia, que tem por objetivos:

a) Identificar o papel de fatores psicológicos e sociais, no aparecimento, desenvolvimento, tratamento e reabilitação do paciente com câncer.

b) Sistematizar de um corpo de conhecimentos que possa permitir a assistência integral do paciente com câncer e de sua família, bem como a formação de profissionais de saúde especializados com o seu tratamento (Gimenes, 1994).

Entre as principais reações de comportamento da criança com câncer, é importante notar:

a) A angústia e a ansiedade diante do diagnóstico da doença e dos procedimentos de tratamento até então desconhecidos e que passam a se repetir periodicamente;

b) Atitudes que indicam estresse, frente à situações avaliadas como negativas ou que provocam perda de controle da criança sobre o próprio corpo, tais como ter que se submeter a exames invasivos como hemograma e outros;

c) Diminuição da sociabilidade como conseqüência da rotina de ambientes hospitalares, do afastamento do contexto familiar e das restrições alimentares ou de atividades físicas, o que pode gerar inseguranças, medos e conflitos pessoais na criança;

d) Perda do controle, por parte dos pais e demais familiares, sobre o comportamento geral da criança, como conseqüência da alteração das práticas de cuidados dispensados à mesma, gerando um quadro típico de super-proteção.

Para isso, importante observar sistematicamente as interações entre a criança e o ambiente em que são dispensados os cuidados com o tratamento para a definição das circunstâncias em que seriam indicadas necessidade de ajuda psicológica à criança com câncer. A identificação de características individuais que particularizem a criança e a diferenciem das demais podem personalizar a atenção na assistência comportamental oferecida à mesma e melhorar a qualidade geral do atendimento, contribuindo positivamente para o sucesso do tratamento.




Psicoterapia Infantil



A psicoterapia infantil é uma prática da psicologia que trabalha com o objetivo de favorecer o bem estar e a qualidade de vida da criança e de sua família. Sendo assim, a terapia promove o exercício da observação do comportamento, para que os pais possam identificar se os comportamentos dos seus filhos são adaptativos ou não. Portanto, é um momento no qual a criança é acolhida e ouvida, podendo expressar seu universo privado e aprender maneiras adaptativas de comunicar sentimentos como raiva, saudade, tristeza, frustração, medo, ansiedade e amor. É fundamental a participação dos pais no processo terapêutico. Geralmente, os pais encontram na terapia orientações sobre maneiras alternativas de lidar com as dificuldades familiares. Durante o atendimento à criança, o terapeuta infantil usa estratégias lúdicas como histórias, desenhos, colagens, pinturas, jogos, de acordo com a idade da criança, para criar um ambiente no qual ela se sinta à vontade. Por meio dessas atividades, o terapeuta tem oportunidade de conhecer melhor a criança, seus pensamentos, sentimentos e comportamentos.


quinta-feira, 23 de julho de 2009

Ludodiagnóstico (Atividade lúdica)

Baseando-se no fato de que o jogo é o meio natural e agradável de se brincar no qual seria uma oportunidade da criança ensaiar, “brincando”, os seus sentimentos e problemas, conhecendo a realidade da criança e estabelecendo o vínculo. Porém, a atividade lúdica nos mostra todo o seu significado quando se passa a compreender a relação existente no desenvolvimento global da criança.




Transtorno Obsessivo Compulsivo

O transtorno obsessivo compulsivo se caracteriza por pensamentos ruminantes, fora do controle, difíceis de serem afastados com toda a força de vontade. A maneira que a pessoa encontra para diminuir a ansiedade causada por esses pensamentos é através de rituais, que acabam se tornando obrigatórios, compulsivos. Os tipos de pensamentos mais comuns são: pavor de sujeira, medo de se contaminar por germes e bactérias, vinganças, medo infundado de perdas, temor pela segurança, desafios como somar números de chapas de carro, lavar repetidamente as mãos, se a torneira está fechada, a porta trancada, dentre outros. Tais pensamentos geram muita ansiedade e acabam por fazer com que a psique encontre uma forma de afastar o perigo. Os rituais aparecem como mecanismo, que simbolicamente defende a pessoa. E podem ser tão fortes que muitas vezes impedem a pessoa de ter uma vida normal.




Síndrome do Pânico


A síndrome do pânico é uma reação de medo extremo sem causa aparente. Geralmente vem associada a alguns sintomas: falta de ar, palpitações, dor no peito, sensação de sufocamento, tontura, formigamento, ondas de calor ou frio, medo da morte ou da perda de controle. É comum que as pessoas tenham medo dos locais onde a crise aconteceu o que faz a pessoa se isolar mais e mais. Atualmente o tratamento mais indicado é o uso de medicamentos conjuntamente com a psicoterapia.